Ricardo "Nato"

Nome: Ricardo “Nato”
Localidade: Sines






Há quantos anos andas de skate e como começaste?
Há mais de 20 anos. Comecei a andar porque em meados dos anos 80 saiu um filme (Os loucos do skate) que fez com que o bichinho pegasse entre o meu grupo de amigos, Papao, Ameixa, Nuno Liberato, Zé Placas, Zan, mas na altura vivia em Santiago do Cacém e não havia locais para andar. Mais tarde descobrimos um grupo que também andava em Santo André, Paulo Gonzo, Ranhoca, Telmo, Rudry e a partir daí foi até hoje.

Setup?
Tábua Warriors 8.5”, Trucks Indy 149, Haze wheels 53mm, Ténis Fallen, rolamentos abec7, Screwheads hardware

Street ou park?
Neste momento prefiro park porque é menos agressivo que o street e por ter passado a vida quase toda a andar em street, mas de vez em quando com um grupo de amigos ainda sabe bem dar uma streetada.

Dia perfeito?
Passar muito tempo com a família, ter tempo para uma boa skatada e acabar o dia a ensaiar com a minha banda.

Melhor companhia para skatar?
Rúben Gamito, João David, Lucas Sadalla, Jimmy Grind, João Cabé, Rudry, Francisco Andrade, Lebrone, Paulo Gonzo e todos da Seven Ply crew e do  Lamuerte gang.

Música?
O meu estilo de música é de rock para cima, com baterias e guitarras, e as bandas favoritas são Helloween, Iron Maiden, Sabaton, Him, Turbonegro, Guns n´Roses, Amorphis, Afi, etc...

Objetivos em relação ao skate?
Continuar a divertir-me com o skate até as pernas permitirem.

Meio de transporte preferido?
Vespa

Melhor spot?
Há vários spots que gostei de andar mas a nível de street destaco Santo André, tem muitos spots bons.

Melhor skatepark?
Parque das Gerações, acho que está bem composto, é grande e tem um pouco de tudo.  

Skater preferido?
Nacional Rúben Gamito por razões óbvias e internacional Jamie Thomas e Mike V. pela inspiração.  

Manobras preferidas?
Andar de skate.

Viagem de sonho?
Estados Unidos pela curiosidade. 

Influências?
Rúben Gamito, Rómulo Pereira, Ricardo Fonseca, Luís Paulo, Nuno Relógio, Jamie Thomas, Mike Vallely, Tony Hawk...

O que o skate mudou na tua vida?
Como já estou ligado a este estilo de vida (skate) há muitos anos nem sei o que mudou, não me lembro bem como era antes do skate ter aparecido, eu vivo o skate e o seu estilo de vida a 100%.

Atividades fora do skate?
Pai, vocalista na banda Hecatombe, Vespa, Bicicleta, Trabalho, Seven Ply dist.

O que achas que mudou no skate desde que começaste a andar?
Penso que para melhor tenha mudado a forma como o skate é visto, haver mais skate parks que ajudam na sua evolução, mais skate shops que faz com que seja mais fácil adquirir material, enfim várias coisas. Para pior talvez se tenha vindo a perder aquele espírito que havia antigamente da união e do puro divertimento.

Como vês o futuro do skate?
Penso que o skate vai ter um bom futuro, não podemos é deixar que passe ou fique nas mãos erradas, o skate tem que ser dos skaters.

O que pensas em relação aos campeonatos?
Acho que os campeonatos são bons porque dão visibilidade aos skaters, é a altura onde a família de todo o país se reúne, mas não podem ser vistos como a única vertente do skate, há mais skate para além dos campeonatos.

Qual o skater pro que mais gostaste de ver ao vivo?
Jamie Thomas, Tony Hawk e gosto de ver andar o Ruben Gamito.

Dedica as tuas últimas palavras a quem queiras agradecer por direta ou indiretamente te ter ajudado no skate.
Os meus pais que sempre acreditaram e apoiaram o que gosto de fazer, a minha mulher e filha por todo apoio, amigos pela inspiração e a todos que ao longo destes anos se atravessaram no meu caminho para me dar alguma coisa positiva.  

“SK8 OR DIE!”